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E-book e documentário feito por alunos do Senac destacam a mandioca como alimento versátil
Produto agrícola essencial do Ceará e de vários outros lugares do mundo, a mandioca acaba de receber, dos alunos do curso de Salgadeiro do Senac em Parambu, um reconhecimento de sua versatilidade à mesa. Produzidos juntos, o e-book de receitas “Raízes do Sertão” e um documentário representam o momento de culminância do curso de qualificação profissional de Salgadeiro, que teve espaço no município.
O projeto integrador ofereceu a oportunidade para que os estudantes experimentassem uma variedade de aplicações culinárias da mandioca, um legado gastronômico do município, que mantém viva a tradição da farinhada, transmitida de geração em geração. Através de receitas criativas, o livro ressalta a riqueza cultural inerente à produção e ao consumo dessa raiz na alimentação humana, realçando sua relevância na culinária local.
Cada turma – seja de qualificação ou técnico – do Senac tem por objetivo desenvolver projetos com temas diversos, partindo da problemática vivenciada pelo aluno dentro de segmento de atuação escolhido, conforme explica a gerente administrativa do Senac Iguatu, Liduína Vieira. “O e-book é uma oportunidade para os leitores conhecerem novas formas de preparar a mandioca e se encantarem ainda mais com a cultura tão presente no Estado”, opina.
Histórias contadas
Cumprindo a função de mediador e pesquisador junto aos participantes do curso, o instrutor Mateus Leite Frota informa que o documentário se alia ao e-book, que contém, ao todo, nove receitas de salgados, promovendo uma valorização à mandioca. “Fico muito satisfeito, como professor de Gastronomia, porque a gente sempre luta pela valorização dos nossos produtos. E ver uma turma de vinte alunos empenhada em pegar uma raiz que é nossa, que é do Ceará, e trabalhar com ela, produzindo vários tipos de salgados, tanto fritos como assados, para mim, é uma satisfação imensa”, depõe.
Já o documentário conta um pouco da trajetória do insumo no município. “A gente aproveitou para contar a história de Dona Maria Aparecida Alves, dona de uma dessas casas de farinha de Parambu. Descrevemos o processo, desde a questão do plantio até a parte de manufatura, de produção da farinha, até chegar ao que a gente conhece como farinha de mandioca ou a goma”.